usam uma máquina elétrica de tatuagem que se assemelha (na aparência e no barulho)
à broca de dentista. A máquina movimenta uma agulha sólida para cima e para
baixo para perfurar a pele entre 50 e 3.000 vezes por minuto. A agulha penetra
cerca de um milímetro na pele e ali deposita uma gota de tinta insolúvel a cada
perfuração.
A máquina de tatuar continua relativamente inalterada desde sua invenção por
Samuel O'Reilly, no final do século 19. O'Reilly baseou seu projeto na impressora
autográfica, uma máquina de gravação inventada por Thomas Edison. Edison
criou a impressora para gravar sobre superfícies duras. O'Reilly modificou a
máquina de Edison ao alterar o sistema de tubos e sua unidade oscilatória eletromagnética
móvel para permitir que a máquina movimentasse a agulha. As máquinas de tatuar
modernas têm diversos componentes básicos:
Quando olhamos uma tatuagem, vemos a tinta através da epiderme, ou a
camada externa da pele. Na verdade, a tinta está na derme, que é a segunda
camada da pele. As células da derme são muito mais estáveis do que as da epiderme,
por isso a tinta de tatuar permanece no lugar, com dispersão e descoramento
mínimos durante a vida toda